O Instagram mudou: e agora?

O aplicativo do Instagram tem passado por várias mudanças desde que foi comprado pelo Facebook, entre as quais destacam-se alterações no algoritmo e nas diretrizes da comunidade. Mais recentemente, houve uma grande alteração no layout, quando o ícone de loja tomou o lugar anteriormente ocupado pelas interações. Além de incômodo causado devido ao reaprendizado de uso do app, isso explicitou as preocupações da rede: compras valem mais do que conexões.

Sim, eu sei que esse é o motivo de as redes existirem e serem gratuitas. Mas ao menos antes isso não nos era esfregado na cara o tempo todo.

Após tantas mudanças e diversas reclamações não atendidas, os usuários da rede começaram a manifestar mais e mais insatisfação, especialmente os que a usam para compartilhar conteúdos de sua criação. Testemunhei alguns segmentos boicotarem a rede e migrarem, total ou parcialmente, para espaços virtuais mais amigáveis às minorias e a movimentos sociais. Pensei, inclusive, em fazer o mesmo.

Contudo, ainda não me decidi. E é por isso que estou escrevendo este post.

Um dos aspectos que eu mais gostava no Instagram era a possibilidade de criação de comunidades. Você conseguia conhecer pessoas com interesses similares aos seus, conversar com elas e apoiar-se mutuamente. E é isso que temo perder ao mudar de plataforma. Outro ponto positivo do Instagram era a dificuldade (mas não impossibilidade) de baixar o conteúdo de outras pessoas, mantendo as imagens associadas a quem as criou - algo que se perde facilmente, por exemplo, no Pinterest.
Devo acrescentar também minha relação de embaixadora com a Rogue and Wolf, que ocorre quase exclusivamente pelo Instagram, onde a marca é mais ativa

Pensei também em manter o Instagram e alguma outra rede simultaneamente (as opções seriam Twitter, Mastodon e Tumblr; para o TikTok não pretendo voltar), para poder migrar no futuro. Contudo, não tenho certeza se teria a energia para criar conteúdo regularmente para diferentes redes em seus respectivos moldes. Afinal, postar a mesma coisa em todos os lugares pode ser prático e funcionar para negócios, mas satura a audiência com monotonia.

Vou terminar por aqui, sem conclusões ou reflexões profundas. O intuito desta postagem era conversar com vocês sobre o que tenho pensado desse cenário e expor minha indecisão, e creio que isto foi bem feito.

Como sempre, comentários são bem-vindos.